segunda-feira, 18 de maio de 2009

Estremoz - hoje fomos até à cozinha 4

Dei até hoje três exemplos de cozinha tradicional Portuguesa, em que se não liga à dor dos animais que confeccionamos para nosso prazer visto que não pertencem às nossas necessidades básicas de alimentação, ao contrario do touro de lide que depois de corrido tem o abate como destino.
Existem casos excepcionais, quando pelo veredicto do publico na hora da morte do touro na praça são levantados lenços brancos e o mesmo, pode ai sim ficar entre nós sem nunca mais ir a uma praça tendo como prémio do seu desempenho a procriação e seguimento da sua casta.
Quando, vejo gente que não sabe como lhe vai parar o bife ao talho ou ao prato do restaurante, a mandar balelas sobre os maus tratos que se fazem aos animais numa praça de touros, devo dizer que nunca devem ter tido o prazer de comer carne de pasto e quanto mais saborosa é se for sangrada como deve ser, no entanto, esquecem a electrocussão que são vitimas os seus bifes, se calhar nunca apanharam um choque eléctrico, senão, já sabiam o que sentem os animais no matadouro.
Poderemos dizer que nós animais racionais entre outras coisas somos carnívoros, para isso temos de matar, é lógico que matamos outras espécies ou então optar pelo canibalismo, seria na melhor das hipóteses uma forma de ajudar estes defensores de parte da cadeia alimentar humana a mudar a mesma.
Se olharmos para trás, na nossa história recente vemos que extinguimos várias espécies por necessidade alimentar, hoje em dia com a globalização muitos desses hábitos estão a mudar e não será de estranhar nas próximas décadas, ser tão natural em Portugal comermos um cão ou qualquer outro animal que consideramos doméstico hoje, como na índia comer-se vaca elemento sagrado na actualidade.
Portanto deixemos de tretas, se terminarem os apoios governamentais a este tipo de associações podem crer que terminam as manifestações descabidas, onde se tenta terminar uma festa que é de todos nós e está enraizada nos nossos costumes desde a ocupação Romana, não neste modo e concepção mas noutros talvez mais violentos e, refiro-me à relação homem-touro na figura do forcado, que no coliseu Romano enfrentavam o touro em pontas em pequenos grupos em que apenas poderiam sair da arena um dos dois intervenientes.
Senhores defensores lutem por coisas com mais valias, em vez de gastarem o dinheiro em manifestações sem nexo aproveitem e tratem bem os outros animais, sim animais racionais, com a atribuição de alimentação e apoio social a quem neste momento tem fome, mas ao que parece esse não é o vosso principio, vale mais morrer um ser humano que um touro com um estoque.
Hoje não dou nenhuma receita porque não me apetece.

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