sábado, 29 de abril de 2017

terça-feira, 25 de abril de 2017

PS APRESENTA CANDIDATOS AO MUNICÍPIO DE ESTREMOZ

O PS apresentou hoje dia 25 de abril no Hotel Imperador, os candidatos ao município com José Daniel Sádio  a liderar a equipa.  Fazem parte da equipa candidata à Câmara Municipal de Estremoz os seguintes elementos, Sónia Ferro, Hugo Cortes, Nuno Madruga.
Para a Assembleia Municipal será a líder da lista Sónia Caldeira e para a União de Freguesias de Estremoz (Santa Maria e Santo André) Elsa Severo Rolo. 
O mandatário da campanha será José Capitão Pardal e o mandatário Jovem Naná Catela.

COLIGAÇÃO CONCORRE ÀS AUTÁRQUICAS EM ESTREMOZ

Mais uma candidatura irá apresentar-se ao município de Estremoz esta será entre o PSD e o CDS deixamos aqui o convite feito pela coligação e o link na banda do Estremoz em debate ficara activo desde este momento 


A coligação 'Movimento Unido Por Estremoz' ( PSD/CDS ) tem a honra de convidar os estremocenses para a cerimónia de apresentação de candidatos às Eleições Autárquicas/2017 a ter lugar no próximo dia 29 de Abril ( Sábado ), pelas 10 horas, na Casa de Estremoz.
A iniciativa contará com a presença da Dra Sónia Ramos ( Presidente Distrital PSD ) e do Deputado do CDS João Pinho de Almeida.
Almoço na FIAPE ( Inscrições até dia 28 pelos contactos 968654213 ( Luís Eustáquio ) e 919316103 ( Luís Assis ).
Contamos consigo

25 DE ABRIL

Após ter colocado três textos sobre o antes do 25 de Abril ao longo do mês, hoje, coloco uma imagem alusiva ao 25 de Abril com um poema de um dos candidatos a Presidente da República que apoiei e que até era merecedor do lugar mais alto da soberania Portuguesa.

(nota: da imagem e montagem desconheço o autor, mas como está com partilha livre no facebook vou publicar)

Antes de 1974 - parte 3

Em 1973 os atentados continuam por parte das brigadas revolucionárias contra alvos militares, terminando o braço armado do PCP (ARA) a sua actividade em Maio de 1973

É proclamada unilateralmente a independência da Guiné-Bissau feita pelo PAIGC, em Madina do Boé, no interior do território. A mesma é reconhecida por oitenta países afro-asiáticos e pela OUA.

O governo demite da Função Pública todos os funcionários, que participaram na vigília da Capela do Rato.
- O Partido Socialista publica a sua Declaração de princípios, definindo-se como «radicalmente anticolonialista».- As direcções do PS e do PCP assinam o acordo sobre o princípio da independência das colónias e da negociação com os movimentos de libertação, sendo esta a primeira vez que os representantes da oposição convergiram em relação à questão colonial.
As deserções nas forças armadas continuam sem distinção de patentes.
Está no ar o espírito de Abril, pois começam as movimentações dos capitães do exercito Português contra a publicação de um decreto-lei, que estabelece a passagem dos milicianos para o Quadro Permanente e desencadeando assim, o protesto dos capitães. Na cidade de Évora, reúne-se o Movimento dos Capitães, onde é assinada uma exposição colectiva por 136 oficiais, mais tarde numa reunião alargada do Movimento dos Capitães, em Lisboa, realizada simultaneamente em quatro locais, onde é coloca a hipótese do emprego da força para derrubar o regime, as reuniões continuam e em São Pedro do Estoril. São discutidos pela primeira vez problemas políticos e marcada, uma nova reunião para Óbidos, em que é eleita uma comissão coordenadora alargada sendo votados os nomes dos generais a contactar pelo movimento – António de Spínola e Costa Gomes.
Entretanto o general Spínola e o general Kaúlza de Arriaga, não chegam a acordo numa acção conjunta para deporem Marcelo Caetano.
Perto do final do ano de 1973, está definida a chefia da estrutura do Movimento dos Oficias das Forças Armadas, em reunião realizada na Costa da Caparica, constituída por Otelo Saraiva de Carvalho, Vítor Alves e Vasco Lourenço
Em 1974, acontece o ultimo atentado das Brigadas Revolucionarias contra o navio Niassa", que se preparava para sair de Lisboa com tropas para a Guiné
Continua a agitação estudantil com manifestações e greves contra a guerra colonial
Marcelo Caetano, desafia Costa Gomes e Spínola a tomarem o poder, tendo os dois generais recusado, entretanto o Movimento dos Capitães reúne-se em Cascais, onde aprova o embrião do futuro programa do Movimento das Forças Armadas
O Governo decreta o estado de alerta em todas as unidades militares do país, receando a movimentação dos oficiais das suas forças militares, pedindo Marcelo Caetano a demissão ao Presidente da República, que não a aceita, o general Kaúlza de Arriaga alerta Américo Tomaz, para a gravidade da situação política e militar.
E, começa a cheirar a revolta de verdade, quando, em 16 de Março de 1974 o Regimento de Infantaria da Caldas da Rainha avança sobre Lisboa, após a detenção do comandante e demais oficiais superiores da unidade, no entanto por falta de apoio os militares regressaram à unidade rendendo-se, foram presos cerca de duzentos militares, aqui nasceu o embrião da revolução dos cravos.
Após esta tentativa de golpe de Estado o governo em comunicado garante que «reina a ordem em todo o país».
Na ultima reunião clandestina da Comissão Coordenadora do MFA. O golpe é marcado para a semana de 20 a 27 de Abril. O general Costa Gomes aconselha o general António de Spínola a não participar no golpe de Estado militar então em marcha. 

O MFA derruba o regime através de um golpe de Estado, abrindo caminho ao imediato fim da guerra em África, à descolonização e à democratização do país, foi apresentada ao País a Junta de Salvação Nacional, composta por sete oficiais-generais. 

Comunicado Oficial do Movimento das Forças Armadas 
"Considerando que ao fim de 13 anos de luta em terras do Ultramar, o sistema político vigente não conseguiu definir, concreta e objectivamente, uma política ultramarina que conduza à Paz entre os Portugueses de todas as raças e credos;Considerando o crescente clima de total afastamento dos Portugueses em relação às responsabilidades políticas que lhes cabem com cidadãos, em crescente desenvolvimento de uma tutela de que resulta constante apelo a deveres com paralela denegação de direitos;Considerando a necessidade de sanear as instituições, eliminando do nosso sistema de vida todas as ilegitimidades que o abuso do Poder tem vindo a legalizar;Considerando, finalmente, que o dever das Forças Armadas é a defesa do País, como tal se entendendo também a liberdade cívica dos seus cidadãos;O Movimento das Forças Armadas, que acaba de cumprir com êxito a mais importante das missões cívicas dos últimos anos da nossa História, proclama à Nação a sua intenção de levar a cabo, até à sua completa realização, um programa de salvação do País e da restituição ao Povo Português das liberdades cívicas de que tem sido privado.Para o efeito entrega o Governo a uma Junta de Salvação Nacional a quem exige o compromisso, de acordo com as linhas gerais do programa do Movimento das Forças Armadas que, através dos órgãos informativos será dado a conhecer à Nação, de no mais curto prazo consentido pela necessidade de adequação das nossas estruturas, promover eleições gerais de uma Assembleia Nacional Constituinte, cujos poderes por sua representatividade e liberdade na eleição, permitam ao País escolher livremente a sua forma de vida social e política.

Certos de que a Nação está connosco e que, atentos aos fins que nos presidem, aceitará de bom grado o Governo militar que terá de vigorar nesta fase de transição, o Movimento das Forças Armadas apela para a calma e civismo de todos os portugueses e espera do País adesão aos poderes instituídos em seu benefício.Saberemos, deste modo, honrar o passado no respeito pelos compromissos assumidos perante o País e por este perante terceiros. E ficamos na plena consciência de haver cumprido o dever sagrado da restituição à Nação dos seus legítimos e legais poderes."

textos adaptados e imagens de portugalcen, guerracolonial, jornalismo portonet, Vidas Lusofonas , História aberta, Presidência da Republica, SIS, Tuwalkin )

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Antes de 1974 - parte 2

Para ler o texto anterior clicar antes-de-1974-parte-1.html

Muitos foram os nomes e acontecimentos ligados à contestação ao Estado Novo,  tais como:

 Henrique Galvão, que desviou o Paquete Santa Maria em 1961 para o Brasil, onde chegou a ponderar o seu afundamento, tendo também participado no desvio de um avião da TAP em Casa Blanca, para a distribuição de panfletos ao sul de Portugal.

Em 1961 inicio da Guerra Colonial no Norte de Angola, após os incidentes de Luanda, estendendo-se anos mais tarde às restantes colónias Portuguesas Cabo Verde, Guiné, Moçambique...

A ocupação de Goa, Damão e Diu pela União Indiana 
Capitão Varela Gomes, que desferiu o assalto ao quartel de Beja corria o ano de 1962 
Em 1962, ocorreu a proibição, pelo Governo, das celebrações do Dia do Estudante, abrindo-se a crise académica, em que a Universidade de Lisboa entra em greve, agravando-se também a crise académica, com as lutas estudantis na universidade de Coimbra.
Evade-se de Lisboa, Agostinho Neto onde tinha residência fixa.
Em 1963, Salazar faz uma alocução dramática a respeito de Africa através da Rádio e da Televisão, que demonstrava a perda de controlo em relação aos movimentos anti guerra em que pronuncia a seguinte frase ”Havemos de chorar os mortos se os vivos os não merecerem”.
No ano de 1966, a Assembleia Geral da ONU, reconhece que falharam todas as medidas decretadas pelo Conselho de Segurança e entende que Portugal, intensificou mesmo a sua repressão em África.
Mais de 100 mil Portugueses procuram de forma legal e ilegal, a emigração como fuga à guerra colonial.
Em 1968 as perseguições politicas entendem-se à igreja, onde o próprio Cardeal Cerejeira denuncia o padre Feliciano Alves ao chefe de governo, como um dos padres autor de homilias contra natura e que, como tal seriam escândalo público. A igreja de São Domingos, é palco de uma condenação da guerra colonial, por cerca de 200 católicos
As deportações e as prisões politicas, continuam cada vez mais intensas.
Em 1969 é encerrada a Universidade de Lisboa, que se encontrava em greve, são incorporados compulsivamente nas Forças Armadas, 49 estudantes que, se destacaram nas manifestações académicas de Coimbra. 
O Comité de Descolonização da ONU, condena a permanência de Portugal nas colónias. 
O ministro do Interior, Gonçalves Rapazote, alerta que as eleições de Outubro terão as seguintes regras, “apenas será permitida uma escolha de indivíduos e não qualquer confrontação ou discussão de políticas”.
A oposição aproveita este espaço para reclamar a autodeterminação das colónias, no decorrer do período de campanha eleitoral para a Assembleia Nacional.
Devido a rumores sobre um golpe de Estado, Marcelo Caetano refugia-se de no Posto de Comando da Força Aérea em Monsanto.

Em véspera de eleições, Marcelo Caetano chama à atenção que com os seus votos os portugueses, “decidirão a paz ou chamarão a guerra civil a mais curto ou a mais longo prazo” (o sistema de votação era por convite e selecionado quem tinha direito ao voto, havia neste caso Portugueses de primeira (os que votavam) e Portugueses de segunda (os que não votavam aqui incluíam-se também as Mulheres)
Nestas eleições para a Assembleia Nacional, a campanha da CDE, apela à negociação com os movimentos de libertação e a CEUD, fazia um apelo do não à guerra e não ao abandono.
Assim que terminaram as eleições o Ministério do Interior, declarou terminadas todas as atividades da oposição e como ética do regime, a PIDE e a Legião Portuguesa, passava à acção, no entanto para contornar esta deliberação, a oposição em encontro Nacional cria o 
Movimento de Oposição Democrática (MOD), para aproveitar todas as possibilidades legais de participação activa na vida politica Portuguesa. Surge nesta altura a EDE – Esquerda Democrática Estudantil, que mais tarde daria origem ao MRPP
Em 1970 a repressão continua a expandir-se e dá-se uma vaga de prisões, que vai desde estudantes africanos nas Universidades Portuguesas, a defensores da Liberdade de expressão como Salgado Zenha, ou membros da igreja como o padre Felicidade Alves, tendo algumas centenas de cristãos de Lisboa sido presos, por se expressarem contra a guerra, as manifestações agudizam-se, com protestos contra as guerras coloniais portuguesas e do Vietname, chegando o ministro da defesa a acusar os estabelecimentos de ensino de Lisboa, de constituírem centros de subversão.
Numa tentativa de lavagem de cara do Estado Novo, a União Nacional muda a sua designação para, Acção Nacional Popular.

Em 1971 começam a aquecer os ânimos, pois entram em acção as Brigadas revolucionárias ( BR ) e da Acção Revolucionaria Armada ( ARA ) “braço armado do PCP, criado em 1964 mas que só entrou em actividade, na década de 70 “.  Tinham como alvos instalações militares da NATO e do Governo Português 
Em 1972 os atentados continuam, o Governo liberta 1500 prisioneiros internados em campos de concentração nas colónias.
São reconhecidos pelo Comité de Descolonização da ONU, os movimentos nacionalistas como legítimos representantes de Angola, Guiné e Moçambique e reclama a imediata transferência de poderes
A Assembleia-Geral da ONU, numa resolução, afirma que o PAIGC é o único representante legítimo do povo da Guiné e de Cabo Verde, depois de condenar a política colonial portuguesa, aprova uma recomendação de admissão da Guiné-Bissau.
O Conselho de Segurança da ONU aprova, por unanimidade, uma resolução pedindo a Portugal que inicie conversações com “interlocutores válidos”, para uma solução das guerras.
Um grupo de católicos ocupa a Capela do Rato, em Lisboa, para comemorar o Dia Mundial da Paz, aprovando uma moção contra a continuação da guerra. A polícia invade a igreja e prende cerca de 70 pessoas.


continua...

(textos adaptados e imagens de portugalcen, guerracolonial, jornalismo portonet, Vidas Lusófonas , História aberta, Presidência da Republica, SIS, Tuwalkin )

HOJE UM POUCO DE MIM E DOS MEUS ANTECESSORES

 Como se costuma dizer a história só fala de alguns eu falo de quem quero e, hoje um pouco da minha família na vida politica.
Estávamos em 1910 no dia 4 de Outubro, um grupo de cidadãos de Estremoz estava preparado para aquele que seria o golpe que, iria mudar a história deste pedaço de terra virado para oceano atlântico.
Figuras como Marques Crespo ( futuro Presidente do Município) estavam nesse grupo e, que parvoeira a minha, que tenho eu a ver com esse grupo? Supostamente nada, apenas o ser um grupo de cidadãos que lutava por objectivos, mas o meu orgulho, não fica por aí é que o meu avô Joaquim José Carrasquinho, fazia parte desse grupo, pois, os seus ideais eram Republicanos e como não podia deixar de ser, era membro do Partido Republicano.
Mais tarde teve um seguidor, o seu filho Albino José de Sousa Carrasquinho também fiel aos ideais Republicanos mas, numa vertente mais contestatária ao regime do estado novo,  sendo simpatizante dos ideais comunistas, esteve sempre ligado às organizações de defesa dos direitos laborais ou seja, os sindicatos, durante muitos anos foi dirigente sindical no sector da metalurgia tendo sido perseguido e interrogado varias vezes pela PIDE-DGS, tendo sempre conseguido evitar a sua detenção pelo Estado Novo, leitor assíduo do jornal da caixa de fósforos ou da caixinha mais conhecido pelo Avante, órgão de comunicação social do PCP.
Quanto ao neto do Joaquim e do Albino, também a Albino de nome, cedo se move por estas andanças da politica para isso basta dizer que no dia 25 de Abril de 1974 com onze anos quando contou ao pai que tinha perguntado ao professor na escola o que era o "1º de Maio, Dia do Trabalhador" ele de imediato disse "meu malandro já arranjaste que vou preso" estas foram as suas palavras e, ainda estão hoje gravadas na minha memória, assim foi o meu começo pois esse dia mudou a minha vida, o meu pai no dia 1 de maio de 74 contou-me então, o porque da importância deste dia, lição que aprendi e, hoje faz parte do meu quotidiano. Cedo dei inicio à minha vida politica fui pioneiro, mais tarde da UEC, depois na JCP, e finalmente no PCP, em termos de filiação politica paramos por aqui, desde há uns anos que interrompi a minha militância politica, tendo continuado a minha actividade politica nas novas formas que a sociedade politica abriu aos cidadãos e, que permitiu os movimentos independentes. Na minha vida politica tenho tido a minha participação activa ao longo dos anos, fui cabeça de lista à Assembleia Municipal, candidato a Juntas de Freguesia por partidos, coligações e movimentos, eleito para assembleias de freguesia em dois mandatos consecutivos.
No campo da vida sindical, fui delegado sindical por vários mandatos, estive na criação da INTERJOVEM em Coimbra onde, como se costuma dizer, até discursei, sou dirigente regional de um dos maiores sindicatos da administração publica da UGT sendo da sua tendência Socialista, fui um dos primeiros dirigentes da UGT/Èvora onde estive presente na sua fundação, bem como apoiante e subscritor de candidaturas de Manuel Alegre à presidência da República e mais poderia acrescentar.
Esta é a minha pequena homenagem em mês de Revolução, Abril, para mim tem o significado de me ter despertado para a politica, penso não ter defraudado os meus antecessores, o meu avô e o meu pai, porque independentemente do lado que se luta primeiro estão as pessoas e os nossos ideais, bem como o bem estar da comunidade em que nos inserimos. Tentarei prosseguir a minha vida politica como até hoje, viver para a politica na certeza que irei contribuir para que os meus filhos, tenham sempre a possibilidade de poderem seguir com os seus ideais em liberdade e, sem receios das perseguições que foi alvo o seu avô e, no espírito de mudança ansiado pelo seu bisavô.
Como filho de peixe sabe nadar, não escrevo mais nada... 

As fotos acima a 1ª é de 1910 onde se encontra o meu avô a segunda foto è dos anos sessenta do século passado onde se encontra os trabalhadores da empresa Emidio Bigodes e Farto onde se encontra o meu pai.

domingo, 23 de abril de 2017

SABE QUANTOS PRESIDENTES TEVE O MUNICÍPIO DE ESTREMOZ ?

Vamos recuar a 1910 ano da implantação da Republica época dos mais curtos mandatos do município de Estremoz em que houve mandatos que duraram apenas meses, para maioria dos presidentes do município de Estremoz da 1ª República 
Desde a implantação da república, passando pelo Estado Novo e 2ª República, nestes 107 anos após a queda da monarquia, Estremoz conheceu 28 presidentes do município, foram eles:
1ª República - Júlio Augusto Martins,Ambrósio Eduardo de Carvalho, Constantino José Pavia, Luís Ferreira de Carvalho, Antero Nini Pereira Cardoso, Manuel Duarte Baptista de Barros, Manuel Inácio Jorge, Manuel Duarte Baptista de Barros, José Lourenço Marques Crespo. 

Estado Novo - Luís Sampaio, José Rosado da Fonseca, José Maria Reynolds Graça Zagalo, José Luís de Sousa Vergas Rocha, José Rosado da Fonseca, José Maria Franco, Manuel Bicker de Castro Lobo Pimentel, Ciríaco António Sousa Costa, Agostinho dos Santos Macedo, Luís Pascoal Rosado, Jorge Cortes de Sousa Maldonado,

2ª República - Francisco Roldão Pinheiro, José Emílio Câmara Vasconcelos Guerreiro, João António Primo Carrapiço, António João Véstia da Silva, José Gomes Palmeiro da Costa, José do Nascimento Dias Sena, José Alberto Leal Fateixa Palmeiro, Luís Filipe Pereira Mourinha,

Em termos de partidos políticos estiveram à frente dos destinos do Município de Estremoz:
  • Partido Republicano Português:
  • Coligação de Evolucionistas e Unionistas 
  • União Nacional
  • Frente Eleitoral Povo Unido
  • Aliança Povo Unido 
  • Coligação Democrática Unitária 
  • Coligação Partido Socialista - Partido Social Democrata
  • Partido Socialista
  • Movimento Independente por Estremoz
  • Houve várias Comissões Administrativas que asseguraram em alguns períodos a transição de presidentes quer eleitos quer nomeados.
A importância de ser membro da maçonaria também esteve presente no município no período de 1911 a 1923.
Os militares também tiveram por três vezes à frente dos destinos do município em comissões administrativas.


fontes: wikipédia, estremoz em debate

CONCURSO DE FOTOGRAFIA "Fontes" da União das Freguesias de Estremoz.

União das Freguesias de Estremoz (Santa Maria e Santo André), vai promover um concurso de fotografias subordinado ao tema " FONTES".
As fotografias devem ser entregues em formato digital em CD ou DVD ou em suporte de papel formato 20X30, podendo cada participante apresentar um máximo de 3 fotos a concurso.
O concurso está aberto até ao próximo dia 26 de maio de 2017 e destina-se a todos os fotógrafos amadores e que não exerçam este tipo de actividade com fins lucrativos, o envio pode ser presencial ou via postal.

Normas Participação Concurso Fotografia pdf

sexta-feira, 21 de abril de 2017

CDU APRESENTA CANDIDATOS A ÓRGÃOS DO MUNICIPIO


A CDU, apresentou oficialmente na casa de Estremoz os seus candidatos à Câmara Municipal - Rui Fonseca, Assembleia Municipal - Vasco Abegoaria e União de Freguesias de Estremoz - Nuno Mourinha.

A apresentação, foi aberta pelo deputado pelo circulo de Évora e líder de Bancada do PCP João Oliveira que. na sua intervenção salientou o projecto autárquico da CDU e referindo que o trabalho dos autarcas da CDU, se pauta pelo TRABALHO, HONESTIDADE E COMPETÊNCIA, João Oliveira, referiu ainda que o trabalho da CDU visa a melhoria da qualidade de vida das populações.
Seguiu-se o candidato da CDU ao Município de Estremoz, Rui Fonseca,  que, fez um agradecimento a várias pessoas presentes, pela motivação que lhe incutiram para aceitar ser candidato a estas funções. Referiu as linhas orientadoras do seu projecto para o município de Estremoz no âmbito das relações laborais, sociais, culturais, desportivas entre outras. Referiu que para a CDU os munícipes são a prioridade e, que a sua equipa fará o necessário para resolver os seus anseios.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

PS APRESENTA CANDIDATURA AO MUNICÍPIO DE ESTREMOZ NO DIA 25 DE ABRIL

O Partido Socialista apresenta os seus candidatos ao Município de Estremoz no próximo dia 25 de Abril no Hotel Imperador pelas 17:30

terça-feira, 18 de abril de 2017

LARGADA DE TOUROS NO ESPINHEIRO DIA 24 DE ABRIL DE 2017 ÀS 22:30 HORAS









Comemorações do 25 de Abril na povoação de Espinheiro, concelho de Estremoz, no espaço exterior do Centro Cultural Nova Geração.
Actuações de CFE - Traquinas e All Stars, largada de touros e pela noite dentro o DJ MC CUT THA BUZZ.
Uma organização da Associação Cultural e Recriativa Nova Geração
Em 24 de Abril todos os caminhos vão dar ao Espinheiro

segunda-feira, 17 de abril de 2017

APRESENTAÇÃO DE CANDIDATOS DA CDU AO MUNICÍPIO DE ESTREMOZ

A apresentação de Candidatos à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e União de Freguesias de Estremoz(Santa Maria e Santo André), vai ser levada a efeito no próximo dia 21 de Abril pelas 20 Horas e 30 Minutos na Casa de Estremoz, será também apresentado o mandatário concelhio.
Participa nesta apresentação, João Oliveira, deputado à Assembleia da República.

Com o lema "Abril tem de ser comemorado em Estremoz", a CDU irá promover um almoço comemorativo da revolução dos cravos, a realizar no dia 25 abril no salão dos Bombeiros Voluntários de Estremoz.

domingo, 9 de abril de 2017

MAIS UMA VEZ. ESTREMOZ, COMEMORA LA LYS

Hoje dia 9 de abril de 2017 foi prestada homenagem aos mortos na batalha de La Lys na Flandres por ocasião da 1ª guerra mundial.Estiveram presentes o Regimento de Cavalaria nº 3 de Estremoz, Autarcas do Município, Assembleia Municipal  e juntas de Freguesia do concelho, alem das mais diversas entidades policiais e como anfitriã o Núcleo de Estremoz da Liga dos Combatentes da Grande Guerra


quarta-feira, 5 de abril de 2017

Programa definitivo 25 de Abril no Espinheiro

Aqui apresentamos o cartaz final das comemorações do 25 de Abril na povoação de Espinheiro, concelho de Estremoz, no espaço exterior do Centro Cultural Nova Geração.
Salientamos as actuações de CFE - Traquinas e All Stars, largada de touros e pela noite dentro o DJ MC CUT THA BUZZ.
Uma organização da Associação Cultural e Recriativa Nova Geração
Em 24 de Abril todos os caminhos vão dar ao Espinheiro

domingo, 2 de abril de 2017

Antes de 1974 - parte 1

Há uns anos atrás, publiquei uns textos sobre o antes do 25 de Abril de 1974, hoje irei republicar pois é sempre bom conhecer um pouco da nossa história irei fazer estas publicações faseadas ao longo do mês de Abril de 2017.

 Em 28 de Maio de 1926, deu-se início à Ditadura que iria estar na origem da criação do Estado Novo, dos organizadores deste golpe de Estado destacam-se Comandante Mendes Cabeçadas, General Gomes Costa  e o General Óscar Fragoso Carmona, tendo todos eles ocupado o cargo de Presidente da Republica Portuguesa, tendo o General Carmona sido o primeiro Presidente da Republica Portuguesa, eleito por sufrágio direto ao abrigo da constituição de 1933, Surgindo nesta altura uma outra figura que viria a destacar-se no plano Politico Nacional, António Oliveira Salazar, que sendo convidado pelos mentores da Ditadura para ministro das finanças, desempenhou este cargo durante 13 dias, saindo por discordâncias político-militares, volta a ser convidado em 1928, e aceita o cargo de ministro das finanças, continuando o seu percurso até Presidente do Conselho de Ministros, cargo que desempenha até à sua morte, em 1970.
Em 1930, foi o criador da União Nacional
Em  1936, cria a Legião Portuguesa  e a Mocidade Portuguesa 
Concede um novo estatuto à PVDE, criando a Policia de Intervenção e defesa do Estado, PIDE.

Em 1934 foi publicado o decado que iria servir de linha orientadora do Secretariado Nacional de Informação, sendo este documento da responsabilidade do Jornalista António Ferro, que passo a transcrever: 

1. "O ESTADO NOVO representa o acordo e a síntese de tudo o que é permanente e de tudo o que é novo, das tradições vivas da Pátria e dos seus impulsos mais avançados. Representa, numa palavra, a VANGUARDA moral, social política. 
2. O ESTADO NOVO é a garantia da independência e unidade da Nação, do equilíbrio de todos os seus valores orgânicos, da fecunda aliança de todas as suas energias criadoras.
3. O ESTADO NOVO não se subordina a nenhuma classe. Subordina, porém, tôdas as classes á suprema harmonia do interesse Nacional.
4. O ESTADO NOVO repudia as velhas fórmulas: Autoridade sem liberdade, Liberdade sem Autoridade e substitui-as por esta: Autoridade e liberdades.
5. No ESTADO NOVO o indivíduo existe, socialmente, como fazendo parte dos grupos naturais (famílias), profissionais (corporações), territoriais (municípios) e é nessa qualidade que lhe são reconhecidos todos os necessários direitos. Para o ESTADO NOVO, não h á direitos abstractos do Homem, há direitos concretos dos homens.
6. "Não há Estado Forte onde o Poder Executivo o não é". O Parlamentarismo subordinava o Governo à tirania da assembleia política, através da ditadura irresponsável e tumultuária dos partidos. O ESTADO NOVO garante a existência do Estado Forte, pela segurança, independência e continuidade da chefia do Estado e do Governo.
7. Dentro do ESTADO NOVO, a representação nacional não é de ficções ou de grupos efémeros. É dos elementos reais e permanentes da vida nacional: famíliasmunicípiosassociaçõescorporações, etc.
8.Todos os portugueses, têm direito a uma vida livre e digna - mas deve ser atendida, antes de mais nada, em conjunto, o direito de Portugal à mesma vida livre e digna. O bem geral suplanta - e contém - o bem individual. Salazar disse: Temos obrigação de sacrificar tudo por todos: não devemos sacrificar-nos todos por alguns.
9. O ESTADO NOVO quer reintegrar Portugal na sua grandeza histórica, na plenitude da sua civilização universalista de vasto império. Quer voltar a fazer de Portugal uma das maiores potências espirituais do mundo.
10. Os inimigos do ESTADO NOVO são inimigos da Nação. Ao serviço da Nação - isto é: da ordem, do interesse comum e da justiça para todos - pode e deve ser usada a força, que realiza, neste caso, a legítima defesa da Pátria.".
E assim  se regia o estado novo, no entanto vozes se levantavam e contrariavam o regime nas suas linhas de orientação destacando-se o Bispo do Porto que critica as politicas Salazaristas e o General Humberto Delgado corria o ano de 1958.
Humberto Delgado, quando inquirido por um jornalista da France press com a seguinte questão:
"Qual a sua atitude para com o Sr. Presidente do Conselho se for eleito?" Respondendo de imediato, sem medo ou hesitar “Obviamente, demito-o”. Frase esta que ficou célebre, até aos dias de hoje.
Foi assassinado, conjuntamente com a sua secretária Arajaryr Campos, em Fevereiro de 1965, junto a Olivença, por agentes PIDE, convocado para uma reunião fictícia de militares portugueses.
Os cadáveres foram encontrados, junto de Vila Nueva del Fresno .

(textos adaptados e imagens de portugalcen, guerracolonial, jornalismo portonet, Vidas Lusófonas , História aberta, Presidência da Republica, SIS, Tuwalkin )