sábado, 26 de outubro de 2019

CALÇADA PORTUGUESA UMA PERDA PARA ESTREMOZ

A calçada Portuguesa feita a mármore branco e mármore preto no geral, com pequenos detalhes a mármore rosa quando necessário, todos eles originais da zona dos mármores e abundantes no subsolo de Estremoz perdeu-se nos finais do ultimo quartel do século XX.
Estremoz cidade, museu aberto de calçada Portuguesa, onde se pode encontrar na sua praça maior trabalhos de calçada portuguesa de origens nos finais do século XIX e  a ultima peça feita junto ao monumento de Tomaz Alcaide orientada pelo então calceteiro principal Joaquim Miguel Charcas.
Com a aposentação dos mestres Charcas, Zé Perleques, Glicerio e a doença da Joaquina e da Adelaide os mestres da arte de calcetar à antiga que no fundo acabou por se perder com a sida destes artífices da arte de colocar pedras. .
A calçada estremocense era muito especifica na arte de bem calcetar em que era toda travada e com as pedras talhadas manualmente para um local especifico dai a sua durabilidade já ser superior a um século em alguns locais, o que na relação custo - durabilidade era viável.Era uma calçada que levava mais tempo a executar que as atuais de pedra serrada e aventada para cima de tout venant ou saibro e depois coberta a areia e cimento não sendo travada ou aberrações como podemos ver em alguns locais da cidade feitas com o pavimento de cimento mapa de Portugal.
Deixo aqui algumas fotos de trabalho do nosso museu aberto e a nossos pés, pode ser que ainda se venha a pensar em criar uma formação nesta arte que não necessita de canudos mas sim de jeito.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

UGT APRESENTA AS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES PARA 2019/2020 EM PORTALEGRE

A UGT apresentou, no passado dia 23 de Setembro, em Portalegre, as linhas gerais da sua política reivindicativa 2019/2020.
Aborda matérias como o reforço do diálogo social e da concertação social, a necessidade de revitalização do interior ou a crise climática.
clique no link para baixar o documento 

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

ZECA AFONSO Viva o poder popular

 Recordar cenas caricatas do Estremoz em debate e ver que estão atuais é agradável este foi de outubro de 2007 gosto mesmo é do autocolante do meio.




Não há velório nem morto
Nem círios para queimar
Quando isto der pró torto
Não te ponhas a cavar

Quando isto der pró torto
Lembra-te cá do colega
Não tenhas medo da morte
Que daqui ninguém arreda

Se a CAP é filha do facho
E o facho é filho da mãe
O MAP é filho do Portas
Do Barreto e mais alguém

Às aranhas anda o rico
Transformado em democrata
Às aranhas anda o pobre

Sem saber quem o maltrata

Às aranhas te vi hoje
Soldado, na casamata
Militares colonialistas
Entram já na tua casa

Vinho velho vinho novo
Tudo a terra pode dar
Dêm as pipas ao povo
Só ele as sabe guardar

Vem cá abaixo ó Aleixo
Vem partir o fundo ao tacho
Quanto mais lhe vejo o fundo
Mais pluralista o acho
Os barões da vida boa
Vão de manobra em manobra
Visitar as capelinhas
Vender pomada da cobra


A palavra socialismo
Como está hoje mudada
De colarinho a Texas
Sempre muito aperaltada

Sempre muito aperaltada
Fazendo o V da vitória
Para enganar o proleta
Hás-de vir comigo a glória

O Willy Brandt é macaco
O Giscard é macacão
O capital parte o coco
Só não ri a emigração

De caciques e de bufos
Mandei fazer um sacrário
Para por no travesseiro
Dum cura reacionário

Não sei quem seja de acordo
Como vamos terminar
Vinho velho vinho novo
Viva o Poder Popular



imagens " Tócolante "

Apenas como nota de rodapé se se mudar alguns nomes está muito atual não é?

terça-feira, 22 de outubro de 2019

O REGRESSO AO MEU 8 ANO DE ESCOLARIDADE HÁ 42 ANOS

Recuperei este texto publicado em outubro de 2017 boas memórias e corrigi os anos somente. 
foto: restos de coleção
Há 42 anos que me despedia dos meus camaradas, tinham-me acompanhado ao longo das minhas férias que, vou aqui recordar. Lembro-me do mestre Manuel António, do Gida, do ti Pereira , do Mestre Jorge, do Mestre João Silveira e de outros que, como eu trabalhavam em regime jornaleiro como o Avó, o Zé Luís, o Carlos, o Sebastião, o Beldorega, o Pimpão entre outros que aqui me possa não recordar, eu regressava à escola eles continuavam pela estrada do Freixo todos os dias e para lá eram transportados pelo Borralho, na sua magnifica Bedford com bancos de madeira a 4 filas e um toldo preso por tubos quando chovia, aqui fica uma imagem do nosso magnifico transporte de pessoal à época em que se trabalhava 45 horas por semana. 
foto; clássico autoaero
No Freixo, foi-me apresentada uma amiga muito gira ela era negrinha, muito esbelta, quentinha o quanto bastasse, bebia que nem uma besta e para comer ainda era pior. Esta paixão era muito perigosa, para lhe dar de comer eram precisos 4 pois, comia 600 quilos de alcatrão de cada vez ou seja três bidões de 200 quilos, logo que chegávamos ao almoço repetia a dose e, depois era dar à manivela sem parar durante pelo menos sete horas, aprendi a fazer o leque de pavão, coisa cómica poucos devem saber o que é, a fazer enroncamentos, a espalhar o dito cujo e muitas outras coisas nesta arte enfim tempos idos 40 anos passados e uma vida de trabalho da qual me orgulho pois sempre melhorei os meus conhecimentos profissionais e para a vida.
Logo vi tinha  de esquecer alguém bastante importante que era quem nos aturava a pedir trabalho jornaleiro o senhor Henrique Galrito que estava nos serviços técnicos mesmo ao pé do Santo André e claro que não posso esquecer o Presidente à altura Dr António João Vestia da Silva.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Qualquer dia é às escuras

Depois de ter alertado para duas já chega a quatro o numero de luminárias de iluminação publica que estão apagadas no bairro da caixa junto às ecolas.
Qualquer dia devemos estar às escuras, mas isso não é problema sempre vão passando alguns carros e nós vamos vendo o caminho.
Deixo aqui recortes do gogle com as localizaçoes pode ser que alguem leia o post.











































domingo, 13 de outubro de 2019

Sabado em Estremoz - dia de mercado de velharias um desabafo

Aqui está a minha criança encantada com os artefactos de outros tempos em que se arava a terra com estes meios a canga para os machos e o arado para as terras. A questão colocada "Pai o avô usava estas ferramentas quando estava no monte? ". uma forma de ligação ao passado com objeto dignos de um qualquer museu rural de um tempo em que tudo era ecológico e não havia pegadas. Hoje olhamos para o nosso mundo e muito se fala de reciclagem, poderia aqui enumerar centenas de situações quando éramos um povo pobre, os ordenados muito baixos, filhos a rodos, enfim um povo de outro século.
A ida ao mercado era com um cesto ou um saco de ráfia, uma caixinha de plástico para os ovos, no fundo ficavam as batatas, as cebolas, cenouras e outros vegetais rijos, na posição intermédia os nabos com a rama que era aproveitada,as leguminosas de folhagem e finalmente os temperos em cima era o lugar da caixinha dos ovos, levava-se outra cesta mais pequena para as frutas também organizada a sua compra por dureza.
Na loja as compras eram feitas à medida das necessidades e do dinheiro disponível em que, se comprava os produtos alimentares em pequenas quantidades ou à unidade sendo o desperdício palavra não utilizada.
Nas bebidas, todas as garrafas tinham uma tara que obrigava à devolução das mesmas dando uma utilização aos recipientes quase eterna ou, até ao momento em que se partia.
Plásticos em garrafa, isso nem se observava e, as que havia eram de plástico rijo reutilizável.
Com a revolução de abril de 74, alguns destes hábitos perderam-se com a melhoria das condições de vida e, nos anos oitenta foi o bum da sociedade de consumo em que, todo o sentido de responsabilidade pelo ambiente se perdeu, tudo se tornou tara perdida e, consequente perda de postos de trabalho de quem preparava os produtos para reutilizar, o facilitismo causado pelos supermercados no uso desmedido de sacos de plástico sem custo levou que cestos e alcofas fossem para o lixo. As compras de bens essenciais deixou de ser a quarta, a meia dúzia, ou o decilitro e passou ao kilo, à dúzia e ao litro.
Bem não me esqueci do pão, esse era numa bolsa de pano ou renda  feito propositadamente para o seu transporte.
Acho que hoje, se está a tentar recuperar aquilo que de alguma forma o poderio económico tornará impossível, porque, não irão admitir mais operários para preparar os seus vasilhames ou embalagens reutilizáveis vais ser mais fácil ter todos os cidadãos a  colocar no ecoponto para derreter em vez de reutilizar.

sábado, 12 de outubro de 2019

EMPREGADORES PÚBLICOS OBRIGADOS A PAGAR FORMAÇÃO E RENOVAÇÃO DE TÍTULOS HABILITANTES

SINTAP – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Publica e de Entidades com Fins Públicos, informa os seus associados que, no passado dia 2 de setembro de 2019, foi publicada uma alteração à LGTFP – Lei Geral do Trabalho em Funções Publicas, nomeadamente ao seu artº 71º, sobre “Deveres do empregador público”.
O novo texto estabelece a responsabilidade da entidade patronal pela formação obrigatória dos trabalhadores em funções públicas e pela renovação dos títulos habilitantes indispensáveis ao desempenho das suas funções.
Tal responsabilidade obriga igualmente os empregadores públicos a custearem as despesas com formação profissional obrigatória e com a renovação dos títulos profissionais exigidos por lei para o desempenho da atividade profissional dos trabalhadores.
Esta alteração vem ao encontro do que o SINTAP tem vindo a defender, tendo já conseguido, em alguns casos, que os empregadores, nomeadamente municípios, suportassem estas despesas.
Além de justo, o texto agora publicado clarifica ainda que, nos casos em que a entidade empregadora não assegurar a formação e os títulos habilitantes exigíveis, os trabalhadores têm direito ao reembolso das despesas por si efetuadas com essas finalidades.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Seminário " O Sindicalismo no Distrito de Portalegre"

Vai-se realizar no dia 24 de Outubro de 2019, pelas 16.00h, no Auditório da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, em Portalegre.
Sendo orador o Professor Doutor António Ventura.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Recriação Histórica de um Jantar Monástico de Século XVI/XVII com Ciência

Texto e cartaz Centro Ciência Viva de Estremoz.
[Ementa e programa em http://www.ccvestremoz.uevora.pt/jantar-monastico/eAs inscrições são limitadas e decorrem até dia 22 de Outubro]
Ouvir estilhaçar as esferas de cristal onde Aristóteles “pendurou” os planetas enquanto degusta uma Sopa de “queijo” de Caldo de Vaca…
Aprender a marcar os solstícios e equinócios com um pau, espetado no chão, a saborear Almôndegas de Borrego…
Perceber os movimentos do Sol enquanto come uma Perdiz das Maltezas…
Falar sobre gravidade a saborear uma sobremesa única, o Pudim de Água do Convento das Maltezas…

 Durante uma noite única a prioresa do Convento das Maltezas recebe no interior das seculares paredes do Convento uma embaixada de freiras, monges e sábios cientistas, bem com a Vós curiosos peregrinos. Porque as demandas da Fé e do Saber desgastam Vossas vestes e enfraquecem Vossos físicos, temos para Vós vestes quentes e alimentos para o corpo e para a Alma.

O Convento das Maltezas é o lugar privilegiado para numa noite de Outono, em torno de uma ceia monástica, contactar com algumas das personagens que moldaram a forma como os Homens foram encarando o Universo que os rodeia. Da perfeição das esferas de cristal de Aristóteles, onde se encontram pendurados os planetas do nosso sistema Solar até à maravilhosa visão que a Ciência actual nos proporciona, um longo caminho foi percorrido…

 A Ciência, a Gastronomia, a História, a Olaria e a Música auxiliam esta fantástica viagem no tempo, permitindo experienciar como seria, em todo o seu esplendor, um banquete monástico do século XVII; Qual a ementa? Quais os talheres utilizados? … e as regras de etiqueta? … e a iluminação? … haveriam guardanapos?
“Na verdade, a imaginação não passa de um modo da memória, emancipado da ordem do tempo e do espaço”.                   Samuel Coleridge

Mais informações e inscrições em http://www.ccvestremoz.uevora.pt/jantar-monastico/

O Jantar Monástico é organizado numa parceria entre a Ad Ruina e o Centro de Ciência Viva de Estremoz. Este evento conta ainda com o apoio da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Portalegre, do Centro Educativo Alice Nabeiro, do Município de Montemor-o-Novo, do Município de Évora, da Irmandade da Cerveja, do Município de Estremoz, da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora, do Instituto de Ciências da Terra e da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

Alguma questão adicional, não hesite em contactar.


terça-feira, 8 de outubro de 2019

Assembleia Geral da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Estremoz

A Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Estremoz, vai levar a efeito uma Assembleia  Geral dia 18 de outubro pelas 18:00 horas na Escola Sebastião da Gama em Estremoz com a seguinte ordem de trabalhos:
1 Eleição dos membros para o Conselho Geral
2 Apreciação do plano 2019/20
3 Outros assuntos.

Saiba quais as despesas não financiadas pela ADSE




Despesas não financiadas pela ADSE
Sabia que a ADSE não financia:
  • Cuidados de saúde resultantes de acidente em serviço ou doença profissional
  • Cuidados de saúde resultantes de acidente da responsabilidade de terceiros
  • Cuidados de saúde que tenham sido objeto de financiamento por outros subsistemas de saúde, serviços sociais ou obras sociais, integrados na Administração Pública
  • Atos praticados com fins meramente estéticos
  • Taxas moderadoras do Serviço Nacional de Saúde (SNS)
  • Encargo do beneficiário (copagamento) na Rede ADSE
  • Subsídios de casamento, nascimento, aleitação, funeral, educação especial
  • Abono de família

Resultados eleições legislativas 2019 - Estremoz

Estremoz registou uma abstenção superior â  media nacional em três pontos percentuais, quanto aos resultados o Partido Socialista obteve uma destacada vitória com 40,66% - 2.424 votos ultrapassando a média Nacional. Apresentamos abaixo o foto print da pagina do MAI com todos os reultados do concelho de Estremoz. A titulo informativo foram eleitos os seguinte deputados para a Assembleia da Républica
PS
  1. Luís Manuel Capoulas Santos
  2. Norberto António Lopes Patinho
PCP-PEV
  1. João Guilherme Ramos Rosa de Oliveira

2 edição da corrida UGT