terça-feira, 22 de outubro de 2019

O REGRESSO AO MEU 8 ANO DE ESCOLARIDADE HÁ 42 ANOS

Recuperei este texto publicado em outubro de 2017 boas memórias e corrigi os anos somente. 
foto: restos de coleção
Há 42 anos que me despedia dos meus camaradas, tinham-me acompanhado ao longo das minhas férias que, vou aqui recordar. Lembro-me do mestre Manuel António, do Gida, do ti Pereira , do Mestre Jorge, do Mestre João Silveira e de outros que, como eu trabalhavam em regime jornaleiro como o Avó, o Zé Luís, o Carlos, o Sebastião, o Beldorega, o Pimpão entre outros que aqui me possa não recordar, eu regressava à escola eles continuavam pela estrada do Freixo todos os dias e para lá eram transportados pelo Borralho, na sua magnifica Bedford com bancos de madeira a 4 filas e um toldo preso por tubos quando chovia, aqui fica uma imagem do nosso magnifico transporte de pessoal à época em que se trabalhava 45 horas por semana. 
foto; clássico autoaero
No Freixo, foi-me apresentada uma amiga muito gira ela era negrinha, muito esbelta, quentinha o quanto bastasse, bebia que nem uma besta e para comer ainda era pior. Esta paixão era muito perigosa, para lhe dar de comer eram precisos 4 pois, comia 600 quilos de alcatrão de cada vez ou seja três bidões de 200 quilos, logo que chegávamos ao almoço repetia a dose e, depois era dar à manivela sem parar durante pelo menos sete horas, aprendi a fazer o leque de pavão, coisa cómica poucos devem saber o que é, a fazer enroncamentos, a espalhar o dito cujo e muitas outras coisas nesta arte enfim tempos idos 40 anos passados e uma vida de trabalho da qual me orgulho pois sempre melhorei os meus conhecimentos profissionais e para a vida.
Logo vi tinha  de esquecer alguém bastante importante que era quem nos aturava a pedir trabalho jornaleiro o senhor Henrique Galrito que estava nos serviços técnicos mesmo ao pé do Santo André e claro que não posso esquecer o Presidente à altura Dr António João Vestia da Silva.

Sem comentários: