Coleção de postais de Estremoz de: Albino Carrasquinho |
Talvez seja este o primeiro sinal que Estremoz poderia desenvolver, no entanto a curiosidade pôs termo ao que poderia ter sido o el dourado desta cidade.
Mais tarde nos anos 60 altura em
que se deu o boom na construção automóvel Estremoz voltou a estar na 1º linha
de preferências para a construção de novas fábricas no entanto debateram-se os
proponentes com a oposição dos então nomeados pelo Estado Novo presidentes do município,
mais uma vez, Estremoz ficou a marcar passo em relação a Vendas Novas que, na altura abraçou a oportunidade tendo sido um
polo de desenvolvimento para aquela cidade, na altura elevada a cidade de 3ª de
âmbito rural.
Continuando no século passado,
empresas de logística e outras até procuraram Estremoz para se fixarem no
entanto, a parte burocrática era de tal ordem que desistiam pouco depois de se
quererem instalar e, procuravam outras paragens onde se instalaram como, o polígono
de Badajoz, onde lhe foram dadas facilidades estamos a falar de empresas que
geravam cerca de 600 postos de trabalho diretos fora os postos de trabalho que
criavam em termos indiretos.
Hoje, até temos várias zonas industriais, duas de pequena industria e uma de grande industria e pelo que, se pode observar temos uma zona de grande industria onde imperam as empresas familiares que, se deslocalizaram na sua maioria da zona de pequena industria de Estremoz.
Postos de trabalho novos criados???
Se forem 50 ou 60 serão muitos.
Claro que as faladas grandes
empresas nenhuma vingou, foi o matadouro, morreu, foi a cervejeira ficou embriagada
e esqueceu-se de vir para Estremoz e, como estes muitos outros investimentos que
não passaram de meros sonhos tornados públicos.
Mais recentemente falava-se de
uma clínica com chineses à mistura, palpita-me que com o COVID19 vá ser mais
uma realidade que não passa de um sonho e, a promessa de 500 ou 600 postos de
trabalho que vai pelo cano.
Como diz o poema da canção “ Cá pra mim não há ó gente ó não” que tenha aquilo que é necessário para desenvolver este concelho em termos de fixação da população jovem, precisamos com urgência de alguém com visão estratégica para este concelho, estamos a um ano de eleições autárquicas, é altura de fazer um recuar no tempo e analisar o que foi feito em prol do concelho, obras de fachada não seguram jovens, precisamos sim de incentivos para que os jovens se fixem, precisamos nesta nova realidade, procurar investidores para o nosso concelho e agora está na hora certa de começar a programar o futuro desta cidade, á semelhança de outros municípios que já estão no terreno em busca dessas mesmas novas oportunidades de negocio.
Os números valem o que valem, mas
ajudam a perceber o que foi feito pelo concelho e pelos jovens estremocenses nos
últimos 14 anos. Em 2005 tínhamos 13.713 cidadãos com mais de 18 anos em 31 de
dezembro de 2019, temos 11.468 ou seja perdemos 2.245 o que nos dá uma média de
perda de, 160 pessoas por ano.
1 comentário:
Será que José Rondão Almeida, Ex Presidente do município de Elvas, (ou um seu discípulo) está disponível para abraçar um projecto de desenvolvimento para a cidade de Estremoz?
Iremos eternamente ficar a marcar passo?
Eu, votarei num candidato com visão de futuro, independentemente do partido.
Já chega de projectos que, a quando executados, já estão ultrapassados.
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