terça-feira, 21 de julho de 2020

Algumas questões a ponderar para Estremoz III

Como escrevi no meu artigo anterior “Esta medida poderia ser inserida no apoio a jovens que terminavam os seus cursos superiores ou mesmo o 12 ano nas áreas profissionalizantes”.
Pegando em parte da frase anterior, era uma boa ideia que começássemos a pensar em outras soluções de ensino a nível local e, tentar resolver uma lacuna que existe na cidade que é o Ensino Profissional, criada com a saída desta cidade do polo de Estremoz da EPRAL.
Estremoz não irá ser de certo uma cidade de doutores e engenheiros única e exclusivamente, temos de lembrar a existência de pirâmides no meio laboral e assim de sustentação de toda uma sociedade porque, se invertermos a pirâmide que é o que está a acontecer, vamos ter um problema grave de sustentabilidade que porá em causa a nossa existência no futuro.
São necessários trabalhadores (colaboradores, é a nova maneira de tratar os novos escravos dando-lhe o título, mas não o ordenado nem a divisão de lucros) nunca vi um patrão dividir os lucros da empresa com o mais fiel dos seus colaboradores, só não lhe paga menos que o salário mínimo porque, a isso é obrigado.
Voltando ao que interessa, é necessário criar estruturas de base porque cada vez mais se sente no mercado de trabalho a falta de canalizadores, eletricistas, mecânicos, carpinteiros, serralheiros e muitas outras profissões onde, poderíamos inserir também a formação do setor vitivinícola, hotelaria, geriatria... 
Criar uma escola profissional em Estremoz, seria talvez a forma de arranjar jovens formados no futuro para sustentar a base da pirâmide e, com uma formação adequada ao serviço que iriam executar.
Este tipo de ensino tem a vantagem de poder fazer a reciclagem dos seus formandos dando-lhe atualizações ao longo da vida.
Aqui como se diz seria de procurar junto do IEFP, das escolas existentes, qual seria a melhor forma para se fazer um centro de formação que pudesse vir a criar saídas profissionais com empregabilidade no concelho ou nos concelhos limítrofes. 
Este tipo de parcerias seria uma forma de desenvolver o concelho e, os nossos jovens por cá ficarem. 

Sem comentários: