sábado, 3 de janeiro de 2009

Estremoz - falta água nas torneiras

Um facto, é que Estremoz continua com falta de água e soluções visíveis, não se vislumbram.



Em 13 de Março de 2006 escrevi o texto que se segue:




Não poderia de deixar de estar mais de acordo com o Eng. Pacheco de Carvalho em relação, à construção da famigerada barragem de Frei Joaquim.

É verdade que a classe politica da nossa praça, continua a fazer ouvidos moucos, às vozes que se têm levantado no concelho de Estremoz, em prol da construção da barragem Frei Joaquim, no entanto, como se costuma dizer vamos escrevendo, que eles hão-de ficar fartos de nos ler e escutar.

De facto, no verão transacto, Estremoz esteve à beira de uma crise de abastecimento de água, no entanto conseguiu-se suplantar com o manancial do RC3, é sabido que as Chocas e o Sátiro já deram o que tinham a dar, no caso das chocas deve rondar os 30 anos que se está a explorar e sempre, sem procurar novas soluções, com a população e roturas a gastar uma média de 500 litros de água dia, é lógico que dentro em breve das torneiras só sairá AR.

O poupar nesta altura já não se impõe só no verão ou com cartazes apelativos ao bom senso, mas sim todo o ano, sendo revoltante muitas vezes ver gente a lavar quintais, com água abundantemente correndo levando as valetas a jusante, água de mar a mar.

É uso do povo, utilizar este tipo termos para exprimir quando uma ribeira enche, a verdade é que temos de poupar e esse termo, não se deveria utilizar neste tipo de artigo, mas também devemos acautelar, que o precioso líquido não falte nos próximos anos.

No entanto discordo das suas palavras no seguinte, os eucaliptos podem e devem ser retirados da serra, o que se está a fazer.

Deve sim seguir-se o projecto da Casa de Bragança, com a reflorestação com sobreiros, uma árvore que necessita muito menos água para a sua manutenção.

Quanto a custos energéticos da barragem Frei Joaquim, eles seriam praticamente nulos, devido à cota a que se situa a barragem, ela tinha condições para funcionar por gravidade e o único investimento energético, seria o das bombas de tratamento, que gastam o mesmo que uma simples televisão em funcionamento.

Esperamos que alguns políticos da nossa praça, leia o Brados do Alentejo ou este Blog e tenha a respectiva coragem politica que se impõe, para fazer ver junto das entidades gestoras da água do nosso País, que é urgente avançar com esta barragem, nem que seja por moções aprovadas em reunião de Câmara, Assembleia Municipal ou Assembleias de Freguesia, pois todas elas poderiam beneficiar desta estrutura.

De notar que até consta de Decreto Regulamentar, o que estarão à espera, para deitar mãos à obra?



Decreto Regulamentar nº 3/2002 de 4 de Fevereiro

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A existência de um número significativo de albufeiras de águas públicas, destinadas a fins públicos, como a produção de água para rega, a produção hidroeléctrica e o abastecimento às populações, permite que existam utilizações e condições para usos secundários recreativos e turísticos que importa ordenar, em particular no plano de água e nas áreas envolventes

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Artigo 4º

Lista de albufeiras

Em anexo publica-se a lista de albufeiras, com indicação da respectiva linha de água ou bacia hidrográfica de que fazem parte e da classificação atribuída neste decreto regulamentar

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.ANEXO (a que se refere o artigo 4º)

Lista das albufeiras construídas ou em construção

Nome da albufeira Linha de água/bacia hidrográfica Classificação

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Frei Joaquim Ribeira da Têra/Tejo Utilização livre

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