Estava um dia de sol radioso naquele célebre mês de Abril, um grupo de amigos estava na praça nos devaneios da juventude quando, de repente, surge o rumor que algo estaria a mudar. Esse grupo ficou de alguma forma surpreendido com o que estava a escutar e, decidiu informar-se o que se estava a acontecer. Vai daí algo de muito novo no vocabulário surgia, Liberdade, Democracia, então os jovens numa havida sede de novos conhecimentos, partiram à descoberta do significado destas palavras, encontraram uma roda dentada símbolo das fábricas, uma estrela que recordava o que era ser livre e não menos importante, uma alfaia que representava a agricultura, aqui beberam uma lição de humildade e de respeito pelos ideais dos seus concidadãos.
A escola ensinava os traços de uma cultura, a outra escola, ensinava o que a vida lhes reservava e então, ao som das palavras de ideólogos foram formando as suas capacidades de intervenção na sociedade. Prosseguiram caminhos diversos. Mais tarde, aliando o lazer à sua vida pessoal e comunitária, nunca se desligaram daquela célebre praça.
Como a vida nos presenteia naquilo que melhor sabemos fazer, um dos jovens optou por isso mesmo, ser o primeiro e nesse dia, começou a talhar o seu caminho com um objectivo, ser o couteiro mor da praça e tanto lutou que lá chegou, mas os entraves que se deparou causavam-lhe uma certa confusão e perguntava-se a si próprio quando viu a quantidade de recursos que tinha à sua disposição. Porque não posso eu deitar para o lixo todas bugigangas e arrumar isto como eu quero?
Então, pensando com os seus botões. Tenho ali uma arrecadação bem grande em que as prateleiras estão vazias, é mesmo ai que vou colocar tudo aquilo que não me interessa. Deu voltas e mais voltas e começou a seleccionar o que haveria de colocar nas prateleiras daquela velha arrecadação, então colocava um embrulho com a respectiva etiqueta e para o seu lugar adquiria dois adornos a seu jeito, em breve tudo estaria a seu gosto.
Mas, os enjeitados que estavam naquela sala, desejavam que as prateleiras se aguentassem algum tempo, as mesmas estavam com algum bicho por influência da humidade e da pouca respiração da velha arrecadação e, então em jeito de contrapeso lá se iam equilibrando sem fazerem grandes esforços com o objectivo primeiro de não quebrarem as prateleiras. Hoje, olham o futuro com algum receio, o telhado que têm a protege-los, está muito danificado e já algumas gotas de água teimam em cair, do mal, o menos, vão caindo só pelos corredores entre as prateleiras, não os afectando com a sua humidade e logo não aumentando o seu peso na estrutura que os suporta.
Pensando nisso e para que não se desse o seu aumento de peso na estrutura, o jovem optou por mandar reparar o telhado. Mesmo sendo artigos que já não lhe interessava usar, convinha ainda preservar por mais algum tempo não viesse por ai alguém a questionar um dia, sobre o que tinha acontecido aos objectos que estavam na praça.
A escola ensinava os traços de uma cultura, a outra escola, ensinava o que a vida lhes reservava e então, ao som das palavras de ideólogos foram formando as suas capacidades de intervenção na sociedade. Prosseguiram caminhos diversos. Mais tarde, aliando o lazer à sua vida pessoal e comunitária, nunca se desligaram daquela célebre praça.
Como a vida nos presenteia naquilo que melhor sabemos fazer, um dos jovens optou por isso mesmo, ser o primeiro e nesse dia, começou a talhar o seu caminho com um objectivo, ser o couteiro mor da praça e tanto lutou que lá chegou, mas os entraves que se deparou causavam-lhe uma certa confusão e perguntava-se a si próprio quando viu a quantidade de recursos que tinha à sua disposição. Porque não posso eu deitar para o lixo todas bugigangas e arrumar isto como eu quero?
Então, pensando com os seus botões. Tenho ali uma arrecadação bem grande em que as prateleiras estão vazias, é mesmo ai que vou colocar tudo aquilo que não me interessa. Deu voltas e mais voltas e começou a seleccionar o que haveria de colocar nas prateleiras daquela velha arrecadação, então colocava um embrulho com a respectiva etiqueta e para o seu lugar adquiria dois adornos a seu jeito, em breve tudo estaria a seu gosto.
Mas, os enjeitados que estavam naquela sala, desejavam que as prateleiras se aguentassem algum tempo, as mesmas estavam com algum bicho por influência da humidade e da pouca respiração da velha arrecadação e, então em jeito de contrapeso lá se iam equilibrando sem fazerem grandes esforços com o objectivo primeiro de não quebrarem as prateleiras. Hoje, olham o futuro com algum receio, o telhado que têm a protege-los, está muito danificado e já algumas gotas de água teimam em cair, do mal, o menos, vão caindo só pelos corredores entre as prateleiras, não os afectando com a sua humidade e logo não aumentando o seu peso na estrutura que os suporta.
Pensando nisso e para que não se desse o seu aumento de peso na estrutura, o jovem optou por mandar reparar o telhado. Mesmo sendo artigos que já não lhe interessava usar, convinha ainda preservar por mais algum tempo não viesse por ai alguém a questionar um dia, sobre o que tinha acontecido aos objectos que estavam na praça.
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