quinta-feira, 5 de abril de 2007

Um comentário anónimo a merecer resposta

Normalmente não publico este tipo de comentários, quando visam alguém ou me são dirigidos, sobre anonimato.
Comentário de um desconhecido IP 89. 214. …… Servidor situado em Lisboa

“”A pessoa que colocou esta questão a debate, até pode ter razão, mas perdeu-a devido à maneira ressabiada como escreve, e como consegue personalizar a culpa. Desconfio por motivos políticos e pessoais. O modo como foram captadas as fotos, são de alguém que não tem nada para fazer, que vive com muitos recalcamentos, quiçá escolares. Mas essa pessoa esquece-se que se chegou a "homem" muito deve a essa escola que tanto critica. Não se deve esquecer que foi dali que saiu o pão que comeu, durante muitos anos.””

Meu caro amigo, tomei a liberdade de não publicar o seu comentário, para fazer dele um POST.
Ser funcionário de um organismo ou empresa, não implica subserviência e isto aplica-se, em todos os sectores de actividade.
Vou começar pelo final, é um facto que não me esqueci, que fui criado naquela escola como se diz, fiz lá os meus seis anos e pode crer, conheci muita gente, não devemos esquecer quem nos fez um homem, pois é, nessa altura vivia-se antes de 74 e a maioria dos funcionários, era paga do saco azul (igual …) 300$00 por mês, sorte teve o meu progenitor que lá prestava serviço, que houvesse 25 de Abril e as portas abriram-se, legando-lhe um posto de trabalho efectivo, que contribui para o orçamento familiar e que pagou o pão, que comi.
È um facto que a minha formação, foi em parte adquirida nessa escola e posso dizer-lhe, uma formação para a vida e que me inseriu no mundo do trabalho, também é verdade que eu e muitos dos que estudaram comigo nessa altura, hoje estão empregados e a trabalhar na sua opção escolar, algo que adquirimos nesse estabelecimento, que, não fez mais que a sua obrigação.
Quanto ao modo como foram tiradas as fotos, é fácil de analisar, neste momento não tenho nada que fazer, porque empregando os conhecimento adquiridos nesta escola, tive uma queda por ruptura de um escadote e fiz uma fractura tíbio társica, que vai levar cerca de dois anos para recuperar, logo como tenho olhos e janelas, vi in loco a situação descrita e não foi com recalcamentos como diz, porque não os tenho, não concordando com o que estava a ser feito, coloquei na praça e informei, os serviços respectivos a quem compete a fiscalização. ( essa é uma das obrigações dos funcionários públicos sabia?).
Em relação aos motivos pessoais e políticos, não tenho qualquer questão com o director da referida escola, embora possa não concordar com algumas posições por ele tomadas, no âmbito da política laboral em vigor na escola, os motivos aqui foram única e exclusivamente, o não cumprimento de uma regra básica, que se ensina aos alunos, a regra dos três RRR.
Quanto à personalização da culpa, todas as actividades exercidas dentro de um organismo, são da responsabilidade do seu dirigente máximo e aqui esse dirigente é o Director, ele é perante a comunidade a cara da instituição, como tal deve ser ele o responsabilizado em primeira instancia e se a origem da infracção não é de sua autoria, deve adoptar os procedimentos administrativos julgados por convenientes, para a resolução do assunto.
Até pode ter razão” são as suas palavras, a forma como se expressou deixa dúvidas no ar, à partida deve saber que em Portugal se recicla muito pouco e deixou-me, com uma dúvida!
Será que fui eu, que cometi a infracção?
Na sua opinião, devo ter sido eu a cometer a ilegalidade de denunciar, uma violação da legislação para a defesa do Ambiente.
Deixo-lhe mais uma questão, se entender responder. O Sr., deve dever, o pão que o fez homenzinho a alguém, mas esse alguém não o deve ter elucidado, que não é de bom modo esconder-se no anonimato, quando me conhece e apresenta-se a comentar publicamente, sem mostrar quem é na realidade, parecendo que se quer esconder ou tem medo de assumir, aquilo que escreve, porque será?.

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