quarta-feira, 25 de abril de 2007

Passados 33 anos da Revolução de Abril

Depois do discurso do Presidente da Republica, fiquei com a noção que é intenção politica dos nos nossos eleitos, que se torne o 25 de Abril num feriado, em que não se justifica o acto publico realizado na Assembleia da Republica ou que deve ser repensado e que esta revolução já não diz nada aos jovens Portugueses, é possível com a forma como o ensino é ministrado, em que apenas se colocam duas páginas no final dos manuais escolares sobre o tema e regra geral, no fim do programa lectivo, é natural que passe precisamente ao lado dos jovens Portugueses a revolução de 74 e os seus ideais, no entanto o resto da história Portuguesa continua a ser ministrada, essas páginas são para esquecer é que dar poder ao povo, é absurdo, embora se apregoe democracia à boca cheia, sem se explicar o verdadeiro significado da palavra, pois manter na ignorância um povo, é o melhor para governar.

O descrédito do actual sistema político Português é hoje a causa da abstenção em eleições, que em Portugal foram proibidas para muito durante décadas, em que as mulheres nas eleições nacionais não votavam e nas locais só se fossem chefes de família idóneas, logo viúvas, sérias, de acordo com os padrões estabelecidos, em que os homens votavam por convite.

Quando se pedia um aumento salarial, era preso como agitador ou como comunista, poderia continuar a enumerar situações que não vale a pena recordar, hoje em liberdade controlada, não se pode usar a liberdade de expressão e o direito à informação, como meio de procurar corrigir o que está mal, sem se voltar a ter o papão da perseguição ou de se ser apelidado do gajo das fotografias, esquecendo-se o nome desse cidadão, só porque foi incómodo para o poder instituído e chamou à atenção de violações legais constantes, portanto falar de liberdade de expressão neste País só se for nos grandes centros, mas nunca utilizar isso para chamar à atenção de quem gere ou administra, os mais diversos subsistemas de gestão deste País, pois ai passa a ser o gajo e para mim gajo, é precisamente um piolho chato, que gosta de passear na selva junto aos tomates.Devo dizer que este tipo de apelidar alguém, é uma falta de respeito das liberdades democráticas de cidadania, pela parte de quem se pronuncia em relação a um cidadão cujo nome sabe, até ao dia em que se viu confrontado com uma noticia que menos agradou, um facto é que continuarei a usufruir dos direitos que a liberdade me concedeu, continuarei a escrever sem medo de perseguições pidescas, seja elas efectuadas por quem quer que seja e sempre que possível a documentá-las com fotografias.

Viva o 25 de Abril, Viva a LIBERDADE DE EXPRESSÃO

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