quinta-feira, 30 de julho de 2009

PS E AS PROMESSAS RIDÍCULAS

Poderemos dizer que é no mínimo ridícula a proposta do PS para um dos seus conteúdos programáticos da próxima campanha eleitoral.
Ontem, a comunicação social inundou os nossos ouvidos com duas notícias qual delas as melhores.

Escolhi para começar, a noticia dos 200 Euros de subsidio de nascimento a ser depositado em conta e levantado quando o puto tiver 18 anos, esta proposta é no mínimo ridícula, quer pelo conteúdo da mesma quer pela condição social daqueles a quem este prémio se destina, estamos a ver um casal que vive com o salário mínimo a não ter necessidade desse dinheiro. Até daria para comprar umas fralditas durante 10 meses, ou para pagar duas consultas do pediatra.

Se olharmos para o nosso vizinho e progenitor, a Espanha, aí já são 2.500 Euros e se formos um pouco mais longe já serão 25.000 euros que recebem os pais Alemães, portanto, depois desta nobre medida poderemos dizer que nem para copiar há mérito por parte dos que nos fazem promessas. Poderemos dizer que é mesmo ridículo.

Quanto à outra notícia, lá estão os funcionários públicos a ser os maus da fita outra vez , trabalham pouco em relação aos Europeus, mas trabalham as mesmas horas que os operários Alemães, no entanto, se olharmos para o sector privado português existem sectores que também trabalham 35 horas tais como bancos/seguros e esses ninguém critica. É pena, que não façam um estudo em termos de contribuições para a segurança social, porque aí diriam que os funcionários públicos pagam mais que o sector privado.

Não quero pensar sequer, que enquanto os trabalhadores do sector privado lutam para conseguir as 35 horas semanais à semelhança dos seus companheiros alemães o Estado Português, se prepare para mais um ataque aos funcionários públicos aumentando o período normal de trabalho, quando a justificação de não aumentar os salários durante anos foi a troca com dias de férias, a redução de horário de trabalho, dos congelamentos de salários. Estas trocas chegaram a atingir em termos diferenciais em relação ao sector privado montantes na ordem dos 150 Euros a menos nos funcionários públicos em termos de salário mínimo.

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