segunda-feira, 13 de julho de 2009

novo visual

Ora aqui está um novo visual cá do rapaz sem fazer operações, tomar drogas o fosse lá o que fosse.
Assim se sente muitas das vezes uma pessoa.
Não que ser negro seja demérito para alguém mas revela muitas vezes no nosso intimo a recordação de quando éramos traficantes de carne humana, fornecedores de mão-de-obra a custo zero para o enriquecimento de canalha, que não olhava a meios para conseguir os seus fins sempre a coberto do poder legal.
Hoje cada vez mais estamos a retroceder na questão dos direitos laborais, em que para quem gere o País não interessa que um trabalhador tem família, tem necessidades económicas, tem compromissos.
Olhamos para fábricas, onde a recusa do pagamento do trabalho extraordinário aos sábados que na lógica normal seria pago a dobrar a ser alvo da manutenção ou não dos postos de trabalho de quem está a contrato, caso não seja aceite o que a administração pretende.
Olhamos para outros e ai vemos a tentativa da negociação e da implantação dos bancos de horas ainda que ilegais em alguns sectores económicos mas, que se vão fazendo de forma encapotada e à margem da lei.
O porquê de tudo isto é que, a escravatura passados 35 anos da revolução dos cravos voltou e de forma arrogante e prepotente com a desculpa da crise. Vai-se tornando cada vez mais os trabalhadores submissos, apenas para manter a sua sobrevivência com um dos salários mais baixos da Comunidade Europeia segundo disse Manuel Pinho aquando da sua visita à China.
Assim sendo os direitos do trabalho são cada vez menos, onde quem gere vê-se no direito de retirar direitos a quem serve e que já teria direito, pelo simples facto de poder ser discricionário, não utilizando esse poder de forma absoluta mas sim de forma discriminatória.

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