quarta-feira, 7 de maio de 2008

DEMODITADURA chamada Portugal

Esta nova palavra bem fresquinha, é como posso reagir à nova e encapotada Constituição Europeia, disfarçada de Tratado de Lisboa.
Digo isto porque o Presidente da Republica Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, vai promulgar no próximo dia 9 de Maio de 2008 este tratado, sem que os Portugueses tivessem sequer debatido o assunto, ao que parece em Portugal, a terra do "PORREIRO PÁ", resolveu a questão entre os sociais democratas que abandonam o País quando o barco está a afundar, contrariando a velha máxima de que "o comandante do navio é o ultimo a abandoná-lo" e os novos sociais democratas, que desconheciam um déficite antes de serem eleitos e depois a coberto do banco central, vêm armados em santinhos a dizer que temos de apertar o cinto mais um ou dois furos, pois estamos à beira da catástrofe económica.
Esta Republica, que mais parece uma Republica de frutos tradicionais da Madeira (sem ofensa para os Madeirenses pois não têm culpa de ter lá Bananas), em que tudo se aprova em detrimento da nossa pseudo democracia, em que até temos uma constituição que ainda vai garantindo a democraticidade do estado,na defesa dos mais elementares direitos das populações.
Hoje, com o "tendencialmente" introduzido na nossa constituição, perderam-se direitos como a Saúde, a educação, no entanto nos processos legislativos que se têm efectuado, o compadrio, a delação, têm progredido ao ponto de muitas vezes já não se confiar no vizinho ou no colega de trabalho, que, à custa destes factores, os utiliza para poder progredir na sua vida. Fazendo-nos esta situação regredir no espaço e no tempo, aos velhos tempos da PIDE.
Hoje, cada vez mais se denota uma determinada arrogância no poder decisivo da nossa sociedade em que se esqueceram os valores humanos e de sociedade, renascendo o autoritarismo de quem decide, limitando muitas vezes a capacidade de intervenção pessoal de cada cidadão.
Em relação ao Tratado de Lisboa, mais uma vez esta decisão passa ao largo dos Portugueses que vão sofrer na pele, o caminhar a passos largos para a Globalização que está em curso, gostaria apenas de voltar a trás, ao século XX e relembrar, que ai foram feitas duas tentativa de globalização e descambaram, em duas guerras Mundiais,
Portugal, foi na ultima década do século XX um parceiro convicto para a guerra dos auto intitulados policias do Mundo, quando um dos "Porreiros" assinou nas Lajes um pacto de guerra, que teria o seu inicio dias depois. Autorizando de cruz ou de olhos vendados o ceder do espaço aéreo para o transporte de presos políticos ou de guerra como lhe chamam, para uma das suas bases militares e agora dizem que desconhecem, como desconhecem a passagem pelo nosso espaço aéreo dos aviões de combate para o Iraque, pena è que estes pássaros fazem barulho e eu bem os ouvi na calma da noite, neste Alentejo onde o ruído a essas horas vai sendo muito pouco.
Este tipo de decisões tomadas enquanto poder, são aquilo que se chama o primeiro passo para a globalização, até da guerra.

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