quinta-feira, 12 de junho de 2008

Hoje, falei com dois mortos

Por incrível que pareça, hoje quando me desloquei ao médico à nossa capital, deparei-me com uns cartazes mesmo em frente à PGR ( Procuradoria Geral da Republica ), a curiosidade levou-me a verificar o seguinte, estes mortos estão em frente à PGR há 4463 dias, ou seja, há +/_ 12 anos e 3 meses, tendo passado por lá diversos PGR(s) que supostamente ainda não repararam, que estes mortos estão vivos.
No entanto como mortos e com campas no cemitério, ficou-me uma duvida! Quem estará enterrado naquele local? Será que não merece uma investigação?
Mais ainda, como pode o Serviço Nacional de Saúde prestar assistência clínica a mortos?
Depois de uma animada conversa sobre a sua morte, percebi qual o motivo que levou a tal facto,
segundo os mortos (vivos), dois irmãos, um notário e ..., decretaram a morte do casal, logo, estamos a imaginar o motivo ou não?
O caso acontece por causa de património que estaria em nome dos mortos (vivos) e que passou directamente para os seus herdeiros, diga-se, irmãos.
Neste país onde se pode fazer tudo comete-se este tipo de vigarice, com a conivência de órgãos que deveriam ter credibilidade, mas ainda mais grave, com todas as evoluções que se dão no mundo cientifico, não se ter até hoje, passados 12 anos de permanência à porta da PGR, voltado a dar o estatuto de vivo a estes cidadãos pleno direito.
Esta história macabra leva-nos a pensar se temos alguém que defenda mesmo os direitos de cidadania.

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